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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Lucas 10,21-24


Terça-Feira, 3 de dezembro de 2013 – São Francisco Xavier - 1ª Semana do Advento
Lucas 10,21-24
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
21 Naquele momento Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22 Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”23 Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24 Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”. - Palavra da Salvação.    - Glória a vós, Senhor.
 
Não devemos comparar o saber de Deus com o nosso insuficiente saber humano.Não devemos querer entender as coisas divinas com as categorias da nossa razão puramente humana. Sem a luz e a assistência do Espírito Santo não seremos capazes de entender nada das realidades eternas. A sabedoria humana somente será capaz de entender as coisas divinas quando iluminada pela luz divina. Portanto, sabedoria, numa dimensão maior, tem a ver com graça, com Espírito Santo. Somente os humildes, os não arrogantes, é que podem desfrutar em plenitude das coisas sagradas. E isso Deus concede aos humildes, não aos soberbos que já pensam saber tudo. “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Não vamos achar, com esta afirmação, que Jesus está defendendo a ignorância. Nada disso! Jesus está a nos indicar algo muito superior, que ultrapassa a nossa capacidade de assimilar ou de produzir com o cérebro humano. Inteligência humana sem Deus é muito perigosa, vira totalitarismo personalista. Ela pode correr o risco de relativizar Deus e de absolutizar a pessoa. Precisamos ter muita humildade para não querermos ocupar o lugar de Deus.
 
Oração
Senhor Jesus, fonte excelente de toda sabedoria, concede-me a graça de ser verdadeiramente sábio porque verdadeiramente iluminado pela Tua luz maravilhosa. Concede-me a graça de sondar os Teus mistérios de amor com espírito de humildade, porque assim será do Teu agrado. Que a minha ciência mais sublime seja conhecer e possuir a Ti, Jesus, como a maior riqueza da minha vida. Ajuda-me a fazer uma profunda e íntima experiência de comunhão Contigo e com o Pai das luzes. Dá-me, Jesus, o dom da sabedoria para que Te possa querer sobre todas as coisas e reconhecer em Ti o autor de todas as coisas. Livra-me da tentação de querer ser absoluto. Minha inteligência, iluminada por tua luz salvadora, me faça encontrar somente em Ti a total consistência. Dá-me sempre a graça de ser "pequenino(a)" para poder entender cada vez mais o Teu infinito amor. Amém
 
Bênção
- Deus te abençoe e te guarde. Amém.
- Ele te mostre a sua face e se compadeça de ti. Amém.
- Volte para ti o seu olhar e te dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-te Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
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Desejo-te um dia de muita abertura ao Espírito Santo.
Aceita meu forte abraço e minhas preces.
Padre Renato dos Santos - Salesiano de Dom Bosco.


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A COROA DO ADVENTO


  • Origem
A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao "fogo do deus sol" com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partiam de seus próprios costumes para ensinar a fé.
Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:
A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca se deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de "elo", de união entre Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança".
As ramas verdes
Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.
As quatro velas
As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência de escuridão do pecado. A medida que se vai aproximando o natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada.
Nos domingos de Advento, é de costume que as famílias e as comunidades católicas se reúnam em torno à coroa para rezar. A liturgia de coroa, como é conhecida esta oração em torno a coroa, se realiza de um modo muito simples. Todos se colocam em volta da coroa; se acende a vela que corresponde a semana em questão, acompanhando, se possível, com um canto. Logo se lê uma passagem da Bíblia, própria do tempo do Advento e se fazem algumas meditações. Se recomenda também levar a coroa para ser abençoada pelo sacerdote.
  • Sugestões:
a) Se recomenda fazer a coroa de Advento em família, aproveitando a ocasião para ensinar as crianças o sentido e o significado de tal símbolo de natal.
b) A coroa deverá estar em um lugar privilegiado da casa, de preferência onde seja facilmente visível a todos, recordando assim a vinda cada vez mais próxima do Senhor Jesus e a importância de preparar-se bem para este momento.
c) É conveniente fixar um horário para se fazer a liturgia da coroa de Advento de maneira tal que seja uma ocasião familiar e ordenada, com a participação consciente de todos.
d) Se recomenda repartir as funções de cada membro da família durante a liturgia. Um pode ser o que acende a vela, outro o que lê a passagem bíblica, outro que faz algumas preces, outro que faz algum comentário... em fim, a idéia é que todos possam participar e que seja uma ocasião de encontro familiar.

Fonte: ACI DIGITAL

ESQUEMA DO ADVENTO

Começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de novembro e termina antes das vésperas do Natal. Os domingos deste tempo se chamam 1º, 2º, 3º, e 4º do Advento. Os dias 16 a 24 de dezembro (Novena de Natal) tendem a preparar mais especificamente as festas do Natal.
O tempo do Advento tem uma duração de quatro semanas. Este ano, começa no domingo 01 de dezembro, e se prolonga até a tarde do dia 24 de dezembro, em que começa propriamente o Tempo de Natal. Podemos distinguir dois períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico e nos é orientado à espera da vinda gloriosa de Cristo. As leituras da Missa convidam a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: sua vinda ao fim dos tempos, sua vinda agora, cada dia, e sua vinda há dois mil anos.
No segundo período, que abarca desde 17 até 24 de dezembro, inclusive, se orienta mais diretamente à preparação do Natal. Somos convidados a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus prometera. Os evangelhos destes dias nos preparam diretamente para o nascimento de Jesus. Com a intenção de fazer sensível esta dupla preparação de espera, a liturgia suprime durante o Advento uma série de elementos festivos. Desta forma, na Missa já não rezamos o Glória. Se reduz a música com instrumentos, os enfeites festivos, as vestes são de cor roxa, o decorado da Igreja é mais sóbrio, etc. Todas estas coisas são uma maneira de expressar tangivelmente que, enquanto dura nosso peregrinar, nos falta alo para que nosso gozo seja completo. E quem espera, é porque lhe falta algo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, haverá chegado a Igreja à sua festa completa, significada pela Solenidade do Natal.
Temos quatro semanas nas quais de domingo a domingo vamos nos preparando para a vinda do Senhor. A primeira das semanas do Advento está centralizada na vinda do Senhor ao final dos tempos. A liturgia nos convida a estar em vela, mantendo uma especial atitude de conversão. A segunda semana nos convida, por meio do Batista a “preparar os caminhos do Senhor”; isso é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus segue chamando-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida. A terceira semana preanuncia já a alegria messiânica, pois já está cada vez mais próximo o dia da vinda do Senhor. Finalmente, a quarta semana nos fala do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é figura central, e sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.
Quanto às leituras das Missas dominicais, as primeiras leituras são tomadas de Isaías e dos demais profetas que anunciam a Reconciliação de Deus e, a vinda do Messías. Nos três primeiros domingos se recolhem as grandes esperanças de Israel e no quarto, as promessas mais diretas do nascimento de Deus. Os salmos responsoriais cantam a salvação de Deus que vem; são orações pedindo sua vinda e sua graça. As segundas leituras são textos de São Paulo ou das demais cartas apostólicas, que exortam a viver em espera da vinda do Senhor.
A cor dos paramentos do altar e as vestes do sacerdote é o roxo, igual à da Quaresma, que simboliza austeridade e penitencia. São quatro os temas que se apresentam durante o Advento:

  • I Domingo
A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

  • II Domingo
A conversão, nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando chegar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.

  • III Domingo
O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Na sexta-feira anterior a esse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acendemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento.

  • IV Domingo
O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família, devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa.

Fonte: ACI DIGITAL

PORQUE CELEBRAMOS O ADVENTO?

Latim ad-venio, chegar.

Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.
Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar o aniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em consequência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.

  • Simbolismo
A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e aesmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido. O Cardeal Wiseman disse:
Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniquidades previsse seu nascimento.

  • Duração e Ritual
Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino o Te Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa oGlória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (DomingoGaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.

  • Origem Histórica
Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja. Temos duas homilias de São Máximo, Bispo de Turim (415-466), intituladas "In Adventu Domini", mas não fazem referência a nenhum tempo especial. O título pode ser a adição de um copista. Existem algumas homilias, provavelmente a maior parte de São Cesáreo, Bispo de Arles (502-542), nas quais encontramos menção de uma preparação antes do Natal; todavia, a julgar pelo contexto, não parece que exista nenhuma lei geral sobre a matéria. Um sínodo desenvolvido (581) em Macon, na Gália, em seu nono cânon, ordena que desde o dia onze de Novembro até o Natal o Sacrifício seja oferecido de acordo ao rito Quaresmal nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras da semana. O Sacramentário Gelasiano anota cinco domingos para o tempo; estes cinco eram reduzidos a quatro pelo Papa São Gregório VII (1073-85). A coleção de homilias de São Gregório o Grande (590-604) começa com um sermão para o segundo Domingo de Advento. No ano 650, o Advento era celebrado na Espanha com cinco Domingos. Vários sínodos fizeram cânones sobre os jejuns a observar durante este tempo, alguns começavam no dia onze de Novembro, outros no quinze, e outros com o equinócio de outono. Outros sínodos proibiam a celebração do matrimônio. Na Igreja Grega não encontramos documentos sobre a observância do Advento até o século oitavo. São Teodoro o Estudita (m. 826), que falou das festas e jejuns celebrados comumente pelos Gregos, não faz menção deste tempo. No século oitavo encontramos que, desde o dia 15 de Novembro até o Natal, é observado não como uma celebração litúrgica, mas como um tempo de jejum e abstinência que, de acordo com Goar, foi posteriormente reduzido a sete dias. Mas um concílio dos Rutenianos (1720) ordenava o jejum de acordo com a velha regra desde o quinze de Novembro. Esta é a regra ao menos para alguns dos Gregos. De maneira similar, os ritos Ambrosiano e Moçárabe não têm liturgia especial para o Advento, mas somente o jejum.
Fonte: ACI DIGITAL

IDEIAS PARA MELHOR VIVER O ADVENTO

Autor: Teresa Fernández
Durante o tempo de Advento é possível escolher alguma das opções que apresentamos a seguir para viver cada dia do Advento e chegar ao Natal com um coração cheio de amor pelo menino Deus.
1. Presépio e palhas:
Nesta atividade vai ser preparado um presépio para o Menino Deus o dia de seu nascimento. O presépio será elaborado de palha para que ao nascer o menino Deus não tenha frio e a palha lhe dê o calor que necessita. Com as obras boas de cada uma das crianças, vai preparando o presépio. Por cada boa obra que façam as crianças, fica uma palhinha no presépio até o dia do nascimento de Cristo.
2. Vitral do Nascimento:
Em algum desenho em que se represente o Nascimento as crianças poderão colorir algumas partes deste cada vez que façam uma obra boa para ir completando-o para o Natal.
3. Calendário Tradicional de Advento:
Nesta atividade as crianças eles façam mesmos um calendário de Advento aonde marquem os dias do Advento e escrevam seus próprios propósitos a cumprir. Podem desenhar na cartolina o dia de Natal com a cena do nascimento de Jesus. As crianças todos os dias revisarão os propósitos para ir preparando seu coração para o Natal. Este calendário pode levar para a Igreja no dia de Natal se assim o desejarem.
Sugerem-se os seguintes propósitos:
1.      Ajudarei em casa naquilo que mais me custe trabalho.
2.      Rezarei em família pela paz do mundo.
3.      Oferecerei meu dia pelas crianças que não têm papais, nem uma casa onde viver.
4.      Obedecerei a meus papais e professores com alegria.
5.      Compartilharei meu almoço com um sorriso a quem lhe faça falta.
6.      Hoje cumprirei com toda minha tarefa sem me queixar.
7.      Ajudarei a meus irmãos em algo que necessitem.
8.      Oferecerei um sacrifício pelos sacerdotes.
9.      Rezarei pelo Papa.
10.  Darei graças a Deus por tudo o que me deu.
11.  Farei um sacrifício.
12.  Lerei alguma passagem do Evangelho.
13.  Oferecerei uma comunhão espiritual a Jesus pelos que não o amam.
14.  Darei um brinquedo ou uma roupa a uma criança que não tenha.
15.  Não comerei entre refeições.
16.  Em vez de ver televisão ajudarei a minha mamãe no que necessite.
17.  Imitarei Jesus em seu perdão quando alguém me incomode.
18.  Pedirei pelos que têm fome e não comerei doces.
19.  Rezarei uma Ave Maria para demonstrar à Virgem quanto a amo.
20.  Hoje não brigarei com meus irmãos.
21.  Cumprimentarei com carinho a toda pessoa que me encontre.
22.  Hoje pedirei à Santíssima Virgem por meu país.
23.  Lerei o nascimento de Jesus no Evangelho de São Lucas 2, 1-20.
24.  Abrirei meu coração a Jesus para que nasça nele.
4. Os que esperavam a Cristo:
Nesta atividade se trata de conseguir fazer uma lista com 24 ou 28 nomes (dependendo do número de dias do Advento) de personagens do Antigo e do Novo Testamento que esperavam a vinda do Messias. Buscarão na Bíblia, desenharão os personagens e recortarão. Atrás, lhes colocarão o nome de quem é e o que disse ou fez este personagem. Pode-se utilizar como jogo.
Alguns personagens que se podem incluir:
·         Abraão: Deus disse a Abraão que sua descendência ia ser numerosa como as estrela do céu e os grãos de areia do mar, e assim foi.
·         David: Deus disse ao rei David que o Messias ia ser de sua família.
·         Isaías: Deus disse ao profeta Isaías que o Messias ia nascer da Virgem.
·         Jeremias: Deus disse ao profeta Jeremias que quando nascesse o Messias, Ele ia dar aos homens um coração novo para conhecê-lo e amá-lo muito.
·         Ezequiel: Deus disse ao profeta Ezequiel que o Messias ia ressuscitar.
·         Miquéias: Deus disse ao profeta Miquéias em Belém ia nascer seu Filho.
·         Oséias: Deus disse ao profeta Oséias que do Egito ia chamar a seu Filho.
·         Zacarias: Deus disse ao profeta Zacarias que seu filho ia entrar em Jerusalém montado em um burro.
·         Homens Sábios ou Reis Magos: esperavam a vinda do Salvador dos homens.
·         Os pastores: Foram avisados por um anjo do grande acontecimento.
Fonte: ACI DIGITAL

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Lucas 17,7-10


Evangelho do dia – Pão da vida!
Terça-Feira, 12 de Novembro de 2013 – São Josafá: Bispo e Mártir
Lucas 17,7-10
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10 Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.    - Palavra da Salvação.   - Glória a vós, Senhor.
 
Reflexão
Infelizmente estamos vivendo um tempo de muita aparência e bem pouca essência interior. Há quem necessitaria de “lipoaspiração no cerebral”... Sofremos da tentação do querer aparecer. Em tudo o que fazemos queremos ser vistos, reconhecidos e aplaudidos pelos outros. Seria muito mais interessante fazermos tudo o que estiver ao nosso alcance para agradar tão somente a Deus, que nos deu todos os talentos. Fico muito feliz quando vejo os pais contentes com as coisas boas e bonitas que os filhos realizam. Os pais se enchem de orgulho com os filhos queridos, responsáveis, honestos. Com Deus não é diferente. "Ainda que Ele nos diga que 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'"justamente para nos fazer refletir que não devemos fazer nada para nos envaidecer ou aparecer, porque todos os dons foi Ele quem nos deu, certamente Ele deve ficar super cotente quando realizamos obras boas. Em nós deveria prevalecer tão somente e sempre, a vontade de Deus. Esta sempre nos deixará bem realizados e felizes. Assim sendo, também poderemos dizer sem falsa modéstia: fizemos o que devíamos ter feito. Nada mais do que isso.
 
Oração
Senhor Jesus, doador de todos os dons, doa-me diariamente dons úteis para a transformação do mundo. Elimina do meu horizonte de compreensão toda vaidade, soberba e arrogância. Derrama sobre mim, abundantemente, o dom da humildade. Todas as minhas ações sejam feitas com total discrição e humildade. Elimina em mim a tentação de me preocupar com aquilo que os outros pensam sobre mim. Concede-me um grau elevado de responsabilidade para saber colocar a serviço os tantos talentos que de Ti recebi. Uma vez que para Ti nada é pequeno, concede-me a graça de realizar bem todas as tarefas cotidianas, sejam elas grandes ou pequenas. Dá-me a graça de saber discernir diariamente qual é, realmente, a Tua vontade sobre mim. Que a minha maior realização e felicidade consista em fazer tão somente a Tua vontade. Ajuda-me a dar sempre o melhor de mim mesmo em todas as atividades que puder realizar em benefício dos mais necessitados. Faze-me alegre e feliz servindo a Ti nos mais necessitados. Amém.
 
 Bênção
- Deus te abençoe e te guarde. Amém.
- Ele te mostre a sua face e se compadeça de ti. Amém.
- Volte para ti o seu olhar e te dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-te Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
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Desejo-te um dia de muito cumprimento da vontade de Deus em tua vida.
Aceita meu forte abraço e minhas preces.
Padre Renato dos Santos - Salesiano de Dom Bosco.


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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

LUCAS 17,1-6


Evangelho do dia – Pão da vida!
Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2013 – São Martinho de Tours
Lucas 17,1-6
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se vós ti­vésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.   - Palavra da Salvação.    - Glória a vós, Senhor.
 
Reflexão
Como nos diz Jesus, sempre teremos escandalosos entre nós. Ninguém melhor do que Ele para fazer esta afirmação. Ele nos conhece em profundidade. Jesus é perito no entendimento das categorias humanas. Continuaremos sendo filhos amados de Deus com nossas virtudes e defeitos. Melhor, contudo, será nosso empenho em superar os defeitos fazendo brilhar mais as virtudes. É o próprio Jesus quem nos convida a sermos sal da terra e luz do mundo. As virtudes bem vividas nos levarão ao projeto essencial de santidade. Aliás, a santidade deveria ser o nosso grande sonho. A santidade nos defenderá de escandalizar os pequeninos, ou seja, os ainda fracos na fé. A santidade nos ajudará a perdoar a quem nos ofendeu. Santidade é experiência de Deus. A experiência de Deus nos faz transcender, isto é, nos faz ir além dos elementos puramente humanos. Afinal, na natureza humana tivemos a encarnação do divino que a faz transcender, ou seja, ultrapassar os limites do puramente humano. “Somos filhos de Deus, e o que seremos ainda não se manifestou”. (1Jo 3,2) 
Oração
Senhor Jesus, fonte perene do perdão e do amor misericordioso, concede-me, humildemente te peço, a graça de nunca escandalizar ninguém. Que minhas atitudes de cristão maduro e consciente das atitudes decorrentes desta opção de vida, me ajudem a viver na justiça, na paz e no perdão. Elimina do meu coração a tentação de me fixar no ódio, na vingança, na falta de perdão e compreensão de quem foi fraco na fé. “Aumenta, Jesus, a minha fé!” Faze-me ir em frente, superando a inimizade e o desamor. Jesus, Tu que és Deus de perdão e de misericórdia, robustece-me numa fé madura e operativa que me faz crescer na capacidade de agir em favor dos menos favorecidos da sociedade. Impele-me a tomar posse do dom da fé que me deste no Batismo. Que a lógica do Teu amor misericordioso me transforme e me faça crescer na santidade. Amém.
 
 Bênção
- Deus te abençoe e te guarde. Amém.
- Ele te mostre a sua face e se compadeça de ti. Amém.
- Volte para ti o seu olhar e te dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-te Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
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Desejo-te um dia maravilhoso de perdão e reconciliação.
Aceita meu forte abraço e minhas preces.
Padre Renato dos Santos - Salesiano de Dom Bosco.


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Lema Sacerdotal: "Ai de mim se não evangelizar". 1Cor. 9,16
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MISSA PARTE POR PARTE


MISSA PARTE POR PARTE 
Vamos entender o que fazemos na missa (Eucaristia). A missa tem uma estrutura – ritual
que a compõe em partes. Sua estrutura básica é: ritos iniciais – liturgia da palavra –
liturgia eucarística – rito de comunhão e rito de despedida. Qual o sentido de cada um
deles? Vejamos:
RITOS INICIAIS
Em geral começa-se com um canto que convida a comunidade a se unir na alegria como
irmãos que professam a mesma fé. Ao chegar ao altar o padre beija o altar como sinal de
reverencia e porque o altar lembra o sacrifício de Cristo. Em seguida invoca a presença
da Trindade (Pai, filho e Espírito Santo), em nome de quem a comunidade se reuniu para
celebrar. Como a Trindade faz comunhão, nós também somos convidados a entrar em
comunhão com Deus e entre nós. Em seguida o padre faz uma saudação de acolhida
desejando que a graça e a paz de Deus estejam com todos, isto corresponderia aquilo
que fazemos quando recebemos uma pessoa em nossa casa. É uma forma de saudação
de acolhimento.
Ato penitencial. Nós que nos reunimos para celebrar a Eucaristia (a palavra significa
ação de graças), precisamos purificar nosso coração, reconhecendo que somos
pecadores, imploramos a misericórdia de Deus preparando-nos assim para acolher o
grande dom que Jesus vai nos fazer: alimentar-nos com sua Palavra e com seu Corpo e
Sangue. Assim nossa vida terá sentido.
Glória. Com o coração purificado cantamos de alegria, dando glória a Deus e
reconhecendo-o como digno de todo louvor.
O Oremos: o padre faz um convite a oração, brevemente cada um, num momento de
silencio, coloca as intenções pelas quais deseja rezar. O padre reza então uma oração
que se chama “coleta” que significa que ele recolhe todas as intenções e as apresenta a
Deus. A comunidade reponde: Amém. (amém significa, estamos de acordo, é isso
mesmo, nós cremos nisso, nós aceitamos, nós subscrevemos). O amém conclui sempre
as orações. É como se fosse a assinatura pessoal, a concordância sobre aquilo que foi
dito. Essa palavra tem significado profundo. Ela traduz nossa vontade, nosso
consentimento. Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema
Subsídio catequético II - Missa parte por parte - 2
LITURGIA DA PALAVRA
Até agora nós falamos para Deus, Ele nos ouviu. Agora é nossa vez de estarmos atento
porque Ele vai nos falar através das leituras tiradas da bíblia, sua Palavra. Aos domingos
normalmente temos a primeira leitura tirada do Antigo Testamento que nos diz como
Deus se mostrou bom já antes de Cristo vir, essa leitura sempre tem uma ligação com o
evangelho do dia. Para meditar sobre a leitura rezamos um salmo que reflete o contato
do Israelita piedoso que se diria a Deus como alguém da sua casa para expor ou suas
necessidades, ou dar graças por algum bem recebido ou para manifestar suas
frustrações, era um momento de intimidade com Deus. Em seguida é lida um trecho do
Novo Testamento tirado de uma carta dos apóstolos ou de outro livro do NT. Ela é um
testemunho a respeito de uma comunidade cristã do inicio da Igreja, ou uma orientação
sobre algum assunto. Em seguida nos preparamos para ouvir a palavra de Jesus o
Evangelho. Para isso cantamos a aleluia (essa palavra significa alegria, fiquemos
contentes porque o próprio Deus vai nos falar). A leitura do Evangelho é o momento
mais importante da liturgia da palavra, pois é o próprio Cristo que nos fala. No final do
evangelho aclamamos como Palavra da salvação. Nossa resposta é: glória a vós Senhor.
Em seguida vem a homilia que é a reflexão que o padre faz a respeito das leituras
ouvidas. Ele procura explicar as leituras e aplicá-la a vida de nossos dias.
Depois que ouvimos a Palavra de Deus, estamos prontos a renovar nossa fé. Nós o
fazemos rezando o credo, que são verdades que acreditamos. é nossa resposta como
pessoas que crêem. A profissão de fé é assim uma verdadeira renovação dos
compromissos com Deus.
Oração dos fiéis. Como conclusão da liturgia da palavra, elevamos a Deus nossas
preces comunitárias, rezando pela igreja, por nossas necessidades. Com as preces
encerramos a liturgia da palavra.
LITURGIA EUCARÍSTICA
 Esta é a parte central da missa. O celebrante repete os gestos e palavras de Jesus, na
última ceia. A liturgia eucarística se compõe do ofertório, que significa “oferecer”
“apresentar”. Nesse momento o celebrante apresenta a Deus o pão e o vinho dizendo Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema
Subsídio catequético II - Missa parte por parte - 3
que ele é fruto da terra e do trabalho humano. Deus dá as condições, terra, semente,
chuva ... o ser humano trabalha e produz o pão. Pão e vinho são os elementos que Cristo
escolheu para significar seu corpo e seu sangue. É isto que acontece após a consagração.
O celebrante faz o mesmo gesto de Jesus. No momento do ofertório os fiéis também
apresentam suas vidas a Deus, expressam isso com algum donativo para as necessidades
da comunidade.
Lavabo. O celebrante lava as mãos para pedir a Deus perdão de suas faltas e pecados,
para poder celebrar dignamente o sacrifício do Senhor. Ele diz: Lavai-me senhor de
minhas faltas e purificai-me do meu pecado!” Em seguida ele convida a assembléia a
rezar com ele.
Orai irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus... e o povo
responde: receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício... Em seguida o celebrante faz
uma breve oração que tem por finalidade colocar nas mãos de Deus os dons que
trouxemos para o sacrifício da missa, pão, vinho e nossas próprias vidas. Termina com
ela a preparação das oferendas.
Oração Eucarística: Inicia-se então a oração eucarística. Ela começa com o prefácio
que é um hino de gratidão a Deus por tudo o que Ele fez por nós. Começa com um
convite em forma de diálogo, ö “Senhor esteja convosco”, há a resposta confirmando
”Ele está no meio de nós”. Convite para por o coração sintonizado com Deus. Corações
ao alto. A resposta o “nosso coração está em Deus”. Demos graças ao Senhor nosso
Deus. Respondemos: é nosso dever e salvação. Após esse diálogo o celebrante faz a
oração que termina aclamando a Deus três vezes santo. Repetir três vezes significa dizer
que não há dúvida nenhuma, que é assim mesmo e bendito aquele que vem em nome do
Senhor! O celebrante faz uma invocação ao Espírito Santo para que transforme o pão e o
vinho no corpo e sangue de Jesus.Em seguida repete as palavras que Jesus disse na
última ceia com os discípulos. “tomai todos e comei...”tomai todos e bebei..”isto é meu
corpo, isto é meu sangue. Derramado para remissão dos pecados. Fazei isto em memória
de mim. O celebrante apresenta à assembléia o mistério da fé. Ao que o povo responde,
anunciamos, Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição... Em seguida o
celebrante reza pela igreja, pelos vivos, pelos falecidos. A Igreja toda esta presente na
pessoa do papa, do bispo, dos presbíteros, religiosos e cristãos e não cristãos. Conclui-se
essa oração com a doxologia: “por Cristo, com Cristo e em Cristo” ao que todos
confirmam com o amém. Significa que todo o povo dá a sua adesão consciente e viva à Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema
Subsídio catequético II - Missa parte por parte - 4
oração do celebrante., unindo-se a sua oferta de louvor. Conclui-se a oração eucarística.
Inicia-se então a preparação para a comunhão (rito de comunhão)
Quem vai comungar deve estar preparado e consciente. A comunhão é o sacramento da
união, através de Cristo, com deus e com os irmãos. Portanto deve ser um ato coerente
de alguém convencido do que significa ser cristão, seguidor de Jesus. Reza-se o Pai
Nosso. É a grande oração de irmãos e filhos, na qual Cristo manda pedir ao Pai “o pão
nosso de cada dia”. O Pão para o corpo e o pão para o espírito. Prosseguindo a oração
pedimos para que Deus nos liberte do mal, nos liberte de nossos pecados e nos dê a paz.
É só no final dessa oração que se diz amém e não logo após o termino do pai-nosso. O
pai nosso faz parte dessa oração maior. Depois disso costuma-se cumprimentar as
pessoas que estão próximas desejando-lhes a paz de Cristo. Antes ainda de receber a
comunhão Cristo nos é apresentado pelo celebrante como o cordeiro que tira o pecado
do mundo diante do qual nós não somos dignos, mas pedimos diga uma só palavra e eu
serei salvo. Em seguida comungamos, recebemos o corpo de cristo. Quando o celebrante
o ministro da eucaristia apresenta “o corpo de Cristo” o fiel responde confirma com seu
amém! É um momento muito profundo, encontro do coração humano com a vida de
Deus que vem habitá-lo, por isso deve ser feito com reverencia e respeito sagrado. A
mão estendida é o altar”que o fiel apresenta para receber o corpo do Senhor! Depois da
comunhão o celebrante reza para que Deus conceda a todos os fiéis os frutos da
comunhão e do sacrifício da missa.
RITO DE DESPEDIDA
A bênção. O celebrante invoca sobre os fiéis a bênção de Deus e despede a assembléia
dizendo “vamos em paz e que o senhor nos acompanhe”. Todos felizes respondem:
Graças a Deus!. Iniciou-se a missa invocando a Trindade, despedimo-nos em nome dela e
voltamos para o nosso dia-a-dia para testemunhá-la com nossa vida.
Obs.: Quando se vai comungar se estende a mão esquerda para receber a hóstia e em
seguida se toma com a mão direita e se leva à boca. Ou então se comunga recebendo a
hóstia na boca.