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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Lucas 17,7-10


Evangelho do dia – Pão da vida!
Terça-Feira, 12 de Novembro de 2013 – São Josafá: Bispo e Mártir
Lucas 17,7-10
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10 Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”.    - Palavra da Salvação.   - Glória a vós, Senhor.
 
Reflexão
Infelizmente estamos vivendo um tempo de muita aparência e bem pouca essência interior. Há quem necessitaria de “lipoaspiração no cerebral”... Sofremos da tentação do querer aparecer. Em tudo o que fazemos queremos ser vistos, reconhecidos e aplaudidos pelos outros. Seria muito mais interessante fazermos tudo o que estiver ao nosso alcance para agradar tão somente a Deus, que nos deu todos os talentos. Fico muito feliz quando vejo os pais contentes com as coisas boas e bonitas que os filhos realizam. Os pais se enchem de orgulho com os filhos queridos, responsáveis, honestos. Com Deus não é diferente. "Ainda que Ele nos diga que 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'"justamente para nos fazer refletir que não devemos fazer nada para nos envaidecer ou aparecer, porque todos os dons foi Ele quem nos deu, certamente Ele deve ficar super cotente quando realizamos obras boas. Em nós deveria prevalecer tão somente e sempre, a vontade de Deus. Esta sempre nos deixará bem realizados e felizes. Assim sendo, também poderemos dizer sem falsa modéstia: fizemos o que devíamos ter feito. Nada mais do que isso.
 
Oração
Senhor Jesus, doador de todos os dons, doa-me diariamente dons úteis para a transformação do mundo. Elimina do meu horizonte de compreensão toda vaidade, soberba e arrogância. Derrama sobre mim, abundantemente, o dom da humildade. Todas as minhas ações sejam feitas com total discrição e humildade. Elimina em mim a tentação de me preocupar com aquilo que os outros pensam sobre mim. Concede-me um grau elevado de responsabilidade para saber colocar a serviço os tantos talentos que de Ti recebi. Uma vez que para Ti nada é pequeno, concede-me a graça de realizar bem todas as tarefas cotidianas, sejam elas grandes ou pequenas. Dá-me a graça de saber discernir diariamente qual é, realmente, a Tua vontade sobre mim. Que a minha maior realização e felicidade consista em fazer tão somente a Tua vontade. Ajuda-me a dar sempre o melhor de mim mesmo em todas as atividades que puder realizar em benefício dos mais necessitados. Faze-me alegre e feliz servindo a Ti nos mais necessitados. Amém.
 
 Bênção
- Deus te abençoe e te guarde. Amém.
- Ele te mostre a sua face e se compadeça de ti. Amém.
- Volte para ti o seu olhar e te dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-te Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
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Desejo-te um dia de muito cumprimento da vontade de Deus em tua vida.
Aceita meu forte abraço e minhas preces.
Padre Renato dos Santos - Salesiano de Dom Bosco.


Padre Renato dos Santos - SDB
Av. Cel. Lucas de Oliveira, 845
Mont' Serrat
94440-011 - Porto Alegre - RS
-------------------------------------
Fones:
(51) 3331 4799
(51) 8124 6248 ( TIM )
Facebook: Renato dos Santos II
Twitter: @SantosRenatodos
Linkedin: Padre Renato dos Santos
skype: economoinspetorial
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Lema Sacerdotal: "Ai de mim se não evangelizar". 1Cor. 9,16
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

LUCAS 17,1-6


Evangelho do dia – Pão da vida!
Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2013 – São Martinho de Tours
Lucas 17,1-6
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se vós ti­vésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.   - Palavra da Salvação.    - Glória a vós, Senhor.
 
Reflexão
Como nos diz Jesus, sempre teremos escandalosos entre nós. Ninguém melhor do que Ele para fazer esta afirmação. Ele nos conhece em profundidade. Jesus é perito no entendimento das categorias humanas. Continuaremos sendo filhos amados de Deus com nossas virtudes e defeitos. Melhor, contudo, será nosso empenho em superar os defeitos fazendo brilhar mais as virtudes. É o próprio Jesus quem nos convida a sermos sal da terra e luz do mundo. As virtudes bem vividas nos levarão ao projeto essencial de santidade. Aliás, a santidade deveria ser o nosso grande sonho. A santidade nos defenderá de escandalizar os pequeninos, ou seja, os ainda fracos na fé. A santidade nos ajudará a perdoar a quem nos ofendeu. Santidade é experiência de Deus. A experiência de Deus nos faz transcender, isto é, nos faz ir além dos elementos puramente humanos. Afinal, na natureza humana tivemos a encarnação do divino que a faz transcender, ou seja, ultrapassar os limites do puramente humano. “Somos filhos de Deus, e o que seremos ainda não se manifestou”. (1Jo 3,2) 
Oração
Senhor Jesus, fonte perene do perdão e do amor misericordioso, concede-me, humildemente te peço, a graça de nunca escandalizar ninguém. Que minhas atitudes de cristão maduro e consciente das atitudes decorrentes desta opção de vida, me ajudem a viver na justiça, na paz e no perdão. Elimina do meu coração a tentação de me fixar no ódio, na vingança, na falta de perdão e compreensão de quem foi fraco na fé. “Aumenta, Jesus, a minha fé!” Faze-me ir em frente, superando a inimizade e o desamor. Jesus, Tu que és Deus de perdão e de misericórdia, robustece-me numa fé madura e operativa que me faz crescer na capacidade de agir em favor dos menos favorecidos da sociedade. Impele-me a tomar posse do dom da fé que me deste no Batismo. Que a lógica do Teu amor misericordioso me transforme e me faça crescer na santidade. Amém.
 
 Bênção
- Deus te abençoe e te guarde. Amém.
- Ele te mostre a sua face e se compadeça de ti. Amém.
- Volte para ti o seu olhar e te dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-te Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
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Desejo-te um dia maravilhoso de perdão e reconciliação.
Aceita meu forte abraço e minhas preces.
Padre Renato dos Santos - Salesiano de Dom Bosco.


Padre Renato dos Santos - SDB
Av. Cel. Lucas de Oliveira, 845
Mont' Serrat
94440-011 - Porto Alegre - RS
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Lema Sacerdotal: "Ai de mim se não evangelizar". 1Cor. 9,16
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MISSA PARTE POR PARTE


MISSA PARTE POR PARTE 
Vamos entender o que fazemos na missa (Eucaristia). A missa tem uma estrutura – ritual
que a compõe em partes. Sua estrutura básica é: ritos iniciais – liturgia da palavra –
liturgia eucarística – rito de comunhão e rito de despedida. Qual o sentido de cada um
deles? Vejamos:
RITOS INICIAIS
Em geral começa-se com um canto que convida a comunidade a se unir na alegria como
irmãos que professam a mesma fé. Ao chegar ao altar o padre beija o altar como sinal de
reverencia e porque o altar lembra o sacrifício de Cristo. Em seguida invoca a presença
da Trindade (Pai, filho e Espírito Santo), em nome de quem a comunidade se reuniu para
celebrar. Como a Trindade faz comunhão, nós também somos convidados a entrar em
comunhão com Deus e entre nós. Em seguida o padre faz uma saudação de acolhida
desejando que a graça e a paz de Deus estejam com todos, isto corresponderia aquilo
que fazemos quando recebemos uma pessoa em nossa casa. É uma forma de saudação
de acolhimento.
Ato penitencial. Nós que nos reunimos para celebrar a Eucaristia (a palavra significa
ação de graças), precisamos purificar nosso coração, reconhecendo que somos
pecadores, imploramos a misericórdia de Deus preparando-nos assim para acolher o
grande dom que Jesus vai nos fazer: alimentar-nos com sua Palavra e com seu Corpo e
Sangue. Assim nossa vida terá sentido.
Glória. Com o coração purificado cantamos de alegria, dando glória a Deus e
reconhecendo-o como digno de todo louvor.
O Oremos: o padre faz um convite a oração, brevemente cada um, num momento de
silencio, coloca as intenções pelas quais deseja rezar. O padre reza então uma oração
que se chama “coleta” que significa que ele recolhe todas as intenções e as apresenta a
Deus. A comunidade reponde: Amém. (amém significa, estamos de acordo, é isso
mesmo, nós cremos nisso, nós aceitamos, nós subscrevemos). O amém conclui sempre
as orações. É como se fosse a assinatura pessoal, a concordância sobre aquilo que foi
dito. Essa palavra tem significado profundo. Ela traduz nossa vontade, nosso
consentimento. Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema
Subsídio catequético II - Missa parte por parte - 2
LITURGIA DA PALAVRA
Até agora nós falamos para Deus, Ele nos ouviu. Agora é nossa vez de estarmos atento
porque Ele vai nos falar através das leituras tiradas da bíblia, sua Palavra. Aos domingos
normalmente temos a primeira leitura tirada do Antigo Testamento que nos diz como
Deus se mostrou bom já antes de Cristo vir, essa leitura sempre tem uma ligação com o
evangelho do dia. Para meditar sobre a leitura rezamos um salmo que reflete o contato
do Israelita piedoso que se diria a Deus como alguém da sua casa para expor ou suas
necessidades, ou dar graças por algum bem recebido ou para manifestar suas
frustrações, era um momento de intimidade com Deus. Em seguida é lida um trecho do
Novo Testamento tirado de uma carta dos apóstolos ou de outro livro do NT. Ela é um
testemunho a respeito de uma comunidade cristã do inicio da Igreja, ou uma orientação
sobre algum assunto. Em seguida nos preparamos para ouvir a palavra de Jesus o
Evangelho. Para isso cantamos a aleluia (essa palavra significa alegria, fiquemos
contentes porque o próprio Deus vai nos falar). A leitura do Evangelho é o momento
mais importante da liturgia da palavra, pois é o próprio Cristo que nos fala. No final do
evangelho aclamamos como Palavra da salvação. Nossa resposta é: glória a vós Senhor.
Em seguida vem a homilia que é a reflexão que o padre faz a respeito das leituras
ouvidas. Ele procura explicar as leituras e aplicá-la a vida de nossos dias.
Depois que ouvimos a Palavra de Deus, estamos prontos a renovar nossa fé. Nós o
fazemos rezando o credo, que são verdades que acreditamos. é nossa resposta como
pessoas que crêem. A profissão de fé é assim uma verdadeira renovação dos
compromissos com Deus.
Oração dos fiéis. Como conclusão da liturgia da palavra, elevamos a Deus nossas
preces comunitárias, rezando pela igreja, por nossas necessidades. Com as preces
encerramos a liturgia da palavra.
LITURGIA EUCARÍSTICA
 Esta é a parte central da missa. O celebrante repete os gestos e palavras de Jesus, na
última ceia. A liturgia eucarística se compõe do ofertório, que significa “oferecer”
“apresentar”. Nesse momento o celebrante apresenta a Deus o pão e o vinho dizendo Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema
Subsídio catequético II - Missa parte por parte - 3
que ele é fruto da terra e do trabalho humano. Deus dá as condições, terra, semente,
chuva ... o ser humano trabalha e produz o pão. Pão e vinho são os elementos que Cristo
escolheu para significar seu corpo e seu sangue. É isto que acontece após a consagração.
O celebrante faz o mesmo gesto de Jesus. No momento do ofertório os fiéis também
apresentam suas vidas a Deus, expressam isso com algum donativo para as necessidades
da comunidade.
Lavabo. O celebrante lava as mãos para pedir a Deus perdão de suas faltas e pecados,
para poder celebrar dignamente o sacrifício do Senhor. Ele diz: Lavai-me senhor de
minhas faltas e purificai-me do meu pecado!” Em seguida ele convida a assembléia a
rezar com ele.
Orai irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus... e o povo
responde: receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício... Em seguida o celebrante faz
uma breve oração que tem por finalidade colocar nas mãos de Deus os dons que
trouxemos para o sacrifício da missa, pão, vinho e nossas próprias vidas. Termina com
ela a preparação das oferendas.
Oração Eucarística: Inicia-se então a oração eucarística. Ela começa com o prefácio
que é um hino de gratidão a Deus por tudo o que Ele fez por nós. Começa com um
convite em forma de diálogo, ö “Senhor esteja convosco”, há a resposta confirmando
”Ele está no meio de nós”. Convite para por o coração sintonizado com Deus. Corações
ao alto. A resposta o “nosso coração está em Deus”. Demos graças ao Senhor nosso
Deus. Respondemos: é nosso dever e salvação. Após esse diálogo o celebrante faz a
oração que termina aclamando a Deus três vezes santo. Repetir três vezes significa dizer
que não há dúvida nenhuma, que é assim mesmo e bendito aquele que vem em nome do
Senhor! O celebrante faz uma invocação ao Espírito Santo para que transforme o pão e o
vinho no corpo e sangue de Jesus.Em seguida repete as palavras que Jesus disse na
última ceia com os discípulos. “tomai todos e comei...”tomai todos e bebei..”isto é meu
corpo, isto é meu sangue. Derramado para remissão dos pecados. Fazei isto em memória
de mim. O celebrante apresenta à assembléia o mistério da fé. Ao que o povo responde,
anunciamos, Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição... Em seguida o
celebrante reza pela igreja, pelos vivos, pelos falecidos. A Igreja toda esta presente na
pessoa do papa, do bispo, dos presbíteros, religiosos e cristãos e não cristãos. Conclui-se
essa oração com a doxologia: “por Cristo, com Cristo e em Cristo” ao que todos
confirmam com o amém. Significa que todo o povo dá a sua adesão consciente e viva à Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Moema
Subsídio catequético II - Missa parte por parte - 4
oração do celebrante., unindo-se a sua oferta de louvor. Conclui-se a oração eucarística.
Inicia-se então a preparação para a comunhão (rito de comunhão)
Quem vai comungar deve estar preparado e consciente. A comunhão é o sacramento da
união, através de Cristo, com deus e com os irmãos. Portanto deve ser um ato coerente
de alguém convencido do que significa ser cristão, seguidor de Jesus. Reza-se o Pai
Nosso. É a grande oração de irmãos e filhos, na qual Cristo manda pedir ao Pai “o pão
nosso de cada dia”. O Pão para o corpo e o pão para o espírito. Prosseguindo a oração
pedimos para que Deus nos liberte do mal, nos liberte de nossos pecados e nos dê a paz.
É só no final dessa oração que se diz amém e não logo após o termino do pai-nosso. O
pai nosso faz parte dessa oração maior. Depois disso costuma-se cumprimentar as
pessoas que estão próximas desejando-lhes a paz de Cristo. Antes ainda de receber a
comunhão Cristo nos é apresentado pelo celebrante como o cordeiro que tira o pecado
do mundo diante do qual nós não somos dignos, mas pedimos diga uma só palavra e eu
serei salvo. Em seguida comungamos, recebemos o corpo de cristo. Quando o celebrante
o ministro da eucaristia apresenta “o corpo de Cristo” o fiel responde confirma com seu
amém! É um momento muito profundo, encontro do coração humano com a vida de
Deus que vem habitá-lo, por isso deve ser feito com reverencia e respeito sagrado. A
mão estendida é o altar”que o fiel apresenta para receber o corpo do Senhor! Depois da
comunhão o celebrante reza para que Deus conceda a todos os fiéis os frutos da
comunhão e do sacrifício da missa.
RITO DE DESPEDIDA
A bênção. O celebrante invoca sobre os fiéis a bênção de Deus e despede a assembléia
dizendo “vamos em paz e que o senhor nos acompanhe”. Todos felizes respondem:
Graças a Deus!. Iniciou-se a missa invocando a Trindade, despedimo-nos em nome dela e
voltamos para o nosso dia-a-dia para testemunhá-la com nossa vida.
Obs.: Quando se vai comungar se estende a mão esquerda para receber a hóstia e em
seguida se toma com a mão direita e se leva à boca. Ou então se comunga recebendo a
hóstia na boca.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Significado da celebração do dia de finados.



Significado da celebração de finados

No dia 2 de novembro, celebramos de modo especial a memória dos nossos irmãos já falecidos, rogando a Deus por eles. A liturgia realça a ressurreição e a vida, tendo como referência a própria ressurreição de Cristo. Embora sintamos a morte de alguém, acreditamos na vida eterna. Por isso Santo Agostinho nos recomenda: “Saudade sim, tristeza não.”

ORIGEM - A lembrança dos falecidos sempre esteve presente nas celebrações da Igreja, com um momento especial na missa, desde início do cristianismo. Já no primeiro século, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitavam os túmulos dos mártires nas catacumbas para orar por eles. No século IV, já se encontra a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V a Igreja dedica um dia por ano para fazer oração por todos os falecidos. Mais tarde, fixou-se o dia 2 de novembro como dia especial de oração pelos mortos.

SOLIDARIEDADE ESPIRITUAL - De acordo com a doutrina cristã, existe um estado de purificação, depois da morte, chamado Purgatório. “Os que morrem reconciliados com Deus, mas carregando faltas, misérias, dívidas espirituais por pecados cometidos, necessitam se purificar para que possam entrar no Reino de Deus, que é o reino da santidade perfeita. Rezamos pelos nossos mortos, pois a Igreja ensina que, pela solidariedade espiritual que existe entre os batizados, temos condições de oferecer preces, sacrifícios em sufrágio das almas do purgatório.” Por isso oferecemos orações e missas pelos falecidos.

SENTIDO DO DIA - Na piedade popular inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados é marcado por três características: é o dia da saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar a fé na ressurreição. É dia da saudade, pois nos faz sentir a ausência de quem foi presença em nossas vidas; ao mesmo tempo que se sente a ausência, revive-se a presença. Mas a memória dos entes queridos que partiram é confortada pela nossa fé na ressurreição. Se a certeza da morte nos entristece, a promessa da ressurreição nos faz viver da esperança de que a morte não é o fim da vida, mas é a passagem de uma vida peregrinante por este mundo para a vida na pátria definitiva.

VIDA TRANSFORMADA - Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa. Embora a tristeza nos domine quando perdemos um ente querido, a esperança nos consola, pois, como rezamos na Liturgia, “para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada; e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.” A fé na ressurreição encoraja nosso viver e nos impulsiona à prática do bem, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo.

GARANTIA DE RESSURREIÇÃO - O Apóstolo Paulo nos ensina: “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também aos vossos corpos mortais.” Para essa esperança, o próprio Deus nos deu a garantia ressuscitando o seu Filho Jesus. Se Deus ressuscitou a Ele, então nós temos a prova de que este Deus não deixa os mortos na morte. Se Deus ressuscitou Jesus, diz Paulo, então “Ele também ressuscitará a todos nós.” (1 Cor 6,14)

CHAMADOS À RESSURREIÇÃO - Na Profissão de Fé rezamos: Creio na ressurreição, creio na vida eterna. Que essa fé nos impulsione na caminhada até Deus, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo. Assim construiremos uma vida feliz que se realizará de forma plena e perfeita após a morte, quando seremos envolvidos pelo abraço amoroso de nosso Pai. Todos morremos mas somos chamados à ressurreição por Cristo. Por isso o Dia de Finados é um convite a celebrarmos a vida e a esperança.

Dia de Finados: comemoração dos fiéis defuntos
Prof. Renold J. Blank

A festa de finados nos confronta ano por ano com a mesma questão: o que aconteceu com os nossos mortos? Será que eles desapareceram para sempre? Ou será que eles entraram em novos ciclos de reencarnação, de tal maneira que voltarão em outra época e em outra forma, para viverem mais uma vida? Ou será que eles chegaram àquelas outras dimensões, das quais a religião cristã nos fala? Três possibilidades. Três alternativas. Qual delas é a verdadeira? Quem tem razão? A pergunta está sendo formulada. E diante do fato de nossa morte, da morte de nossos entes queridos, se exige uma resposta.

O Apocalipse de São João, numa visão grandiosa nos apresenta a imagem de “uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9), reunidos em torno de Deus numa felicidade inimaginável. Eles “não mais têm fome nem sede, nem cairá sobre eles o sol nem calor algum” (Ap 7,16). Na imagem desta multidão, o autor do apocalipse quer transmitir aquilo que é o centro da Boa Nova cristã. A certeza de que o nosso destino final não será em algum lugar assombroso dos mortos, nem num “xeol” despersonalizado, nem numa nova vida terrena depois de mais uma reencarnação.

O nosso destino final é a comunhão pessoal e íntima com Deus. É este o plano dele e é para isso que Ele nos criou. Para que nele e através dele cheguemos à nossa plenificação. Esta plenificação, no entanto, não é o resultado de centenas e milhares de vidas, vividas no decorrer de sempre novas reencarnações. Ela é dom e graça de Deus que ama. De um Deus que se apaixonou por nós, e que, por causa disso, nos ressuscitará depois de uma única vida, para que sejamos para sempre unidos a Ele. Unidos com aquele que nos ama, numa êxtase de amor, pela qual o apóstolo Paulo, balbuciando, só consegue dizer que “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem, o que Deus preparou para aqueles que amam.” ( 1 Cor 2,9)

No festa de Finados exprimimos a esperança de que os nossos entes queridos que já morreram já chegaram a este destino. Destino de todos nós. Destino planejado para nós, por um Deus que nos ama. Destino feliz, de tal maneira que o Dia de Finados pode ser uma das nossas maiores festas. Uma das nossas celebrações mais alegres e felizes, porque aqueles que nós amávamos já chegaram a um destino tão maravilhoso. O que nós celebramos neste dia, é a festa da ressurreição dos nossos entes queridos, e a esperança firmemente fundamentada em Jesus Cristo, que também nós, um dia, vamos ressuscitar.

(Extraído de “Consolo para quem está de luto” - Edições Paulinas)


Significado da celebração do dia de finados.

Significado da celebração de finados

No dia 2 de novembro, celebramos de modo especial a memória dos nossos irmãos já falecidos, rogando a Deus por eles. A liturgia realça a ressurreição e a vida, tendo como referência a própria ressurreição de Cristo. Embora sintamos a morte de alguém, acreditamos na vida eterna. Por isso Santo Agostinho nos recomenda: “Saudade sim, tristeza não.”

ORIGEM - A lembrança dos falecidos sempre esteve presente nas celebrações da Igreja, com um momento especial na missa, desde início do cristianismo. Já no primeiro século, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitavam os túmulos dos mártires nas catacumbas para orar por eles. No século IV, já se encontra a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V a Igreja dedica um dia por ano para fazer oração por todos os falecidos. Mais tarde, fixou-se o dia 2 de novembro como dia especial de oração pelos mortos.

SOLIDARIEDADE ESPIRITUAL - De acordo com a doutrina cristã, existe um estado de purificação, depois da morte, chamado Purgatório. “Os que morrem reconciliados com Deus, mas carregando faltas, misérias, dívidas espirituais por pecados cometidos, necessitam se purificar para que possam entrar no Reino de Deus, que é o reino da santidade perfeita. Rezamos pelos nossos mortos, pois a Igreja ensina que, pela solidariedade espiritual que existe entre os batizados, temos condições de oferecer preces, sacrifícios em sufrágio das almas do purgatório.” Por isso oferecemos orações e missas pelos falecidos.

SENTIDO DO DIA - Na piedade popular inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados é marcado por três características: é o dia da saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar a fé na ressurreição. É dia da saudade, pois nos faz sentir a ausência de quem foi presença em nossas vidas; ao mesmo tempo que se sente a ausência, revive-se a presença. Mas a memória dos entes queridos que partiram é confortada pela nossa fé na ressurreição. Se a certeza da morte nos entristece, a promessa da ressurreição nos faz viver da esperança de que a morte não é o fim da vida, mas é a passagem de uma vida peregrinante por este mundo para a vida na pátria definitiva.

VIDA TRANSFORMADA - Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa. Embora a tristeza nos domine quando perdemos um ente querido, a esperança nos consola, pois, como rezamos na Liturgia, “para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada; e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.” A fé na ressurreição encoraja nosso viver e nos impulsiona à prática do bem, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo.

GARANTIA DE RESSURREIÇÃO - O Apóstolo Paulo nos ensina: “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também aos vossos corpos mortais.” Para essa esperança, o próprio Deus nos deu a garantia ressuscitando o seu Filho Jesus. Se Deus ressuscitou a Ele, então nós temos a prova de que este Deus não deixa os mortos na morte. Se Deus ressuscitou Jesus, diz Paulo, então “Ele também ressuscitará a todos nós.” (1 Cor 6,14)

CHAMADOS À RESSURREIÇÃO - Na Profissão de Fé rezamos: Creio na ressurreição, creio na vida eterna. Que essa fé nos impulsione na caminhada até Deus, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo. Assim construiremos uma vida feliz que se realizará de forma plena e perfeita após a morte, quando seremos envolvidos pelo abraço amoroso de nosso Pai. Todos morremos mas somos chamados à ressurreição por Cristo. Por isso o Dia de Finados é um convite a celebrarmos a vida e a esperança.

Dia de Finados: comemoração dos fiéis defuntos
Prof. Renold J. Blank

A festa de finados nos confronta ano por ano com a mesma questão: o que aconteceu com os nossos mortos? Será que eles desapareceram para sempre? Ou será que eles entraram em novos ciclos de reencarnação, de tal maneira que voltarão em outra época e em outra forma, para viverem mais uma vida? Ou será que eles chegaram àquelas outras dimensões, das quais a religião cristã nos fala? Três possibilidades. Três alternativas. Qual delas é a verdadeira? Quem tem razão? A pergunta está sendo formulada. E diante do fato de nossa morte, da morte de nossos entes queridos, se exige uma resposta.

O Apocalipse de São João, numa visão grandiosa nos apresenta a imagem de “uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9), reunidos em torno de Deus numa felicidade inimaginável. Eles “não mais têm fome nem sede, nem cairá sobre eles o sol nem calor algum” (Ap 7,16). Na imagem desta multidão, o autor do apocalipse quer transmitir aquilo que é o centro da Boa Nova cristã. A certeza de que o nosso destino final não será em algum lugar assombroso dos mortos, nem num “xeol” despersonalizado, nem numa nova vida terrena depois de mais uma reencarnação.

O nosso destino final é a comunhão pessoal e íntima com Deus. É este o plano dele e é para isso que Ele nos criou. Para que nele e através dele cheguemos à nossa plenificação. Esta plenificação, no entanto, não é o resultado de centenas e milhares de vidas, vividas no decorrer de sempre novas reencarnações. Ela é dom e graça de Deus que ama. De um Deus que se apaixonou por nós, e que, por causa disso, nos ressuscitará depois de uma única vida, para que sejamos para sempre unidos a Ele. Unidos com aquele que nos ama, numa êxtase de amor, pela qual o apóstolo Paulo, balbuciando, só consegue dizer que “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem, o que Deus preparou para aqueles que amam.” ( 1 Cor 2,9)

No festa de Finados exprimimos a esperança de que os nossos entes queridos que já morreram já chegaram a este destino. Destino de todos nós. Destino planejado para nós, por um Deus que nos ama. Destino feliz, de tal maneira que o Dia de Finados pode ser uma das nossas maiores festas. Uma das nossas celebrações mais alegres e felizes, porque aqueles que nós amávamos já chegaram a um destino tão maravilhoso. O que nós celebramos neste dia, é a festa da ressurreição dos nossos entes queridos, e a esperança firmemente fundamentada em Jesus Cristo, que também nós, um dia, vamos ressuscitar.

(Extraído de “Consolo para quem está de luto” - Edições Paulinas)


Significado da celebração do dia de finados.

Significado da celebração de finados

No dia 2 de novembro, celebramos de modo especial a memória dos nossos irmãos já falecidos, rogando a Deus por eles. A liturgia realça a ressurreição e a vida, tendo como referência a própria ressurreição de Cristo. Embora sintamos a morte de alguém, acreditamos na vida eterna. Por isso Santo Agostinho nos recomenda: “Saudade sim, tristeza não.”

ORIGEM - A lembrança dos falecidos sempre esteve presente nas celebrações da Igreja, com um momento especial na missa, desde início do cristianismo. Já no primeiro século, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitavam os túmulos dos mártires nas catacumbas para orar por eles. No século IV, já se encontra a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V a Igreja dedica um dia por ano para fazer oração por todos os falecidos. Mais tarde, fixou-se o dia 2 de novembro como dia especial de oração pelos mortos.

SOLIDARIEDADE ESPIRITUAL - De acordo com a doutrina cristã, existe um estado de purificação, depois da morte, chamado Purgatório. “Os que morrem reconciliados com Deus, mas carregando faltas, misérias, dívidas espirituais por pecados cometidos, necessitam se purificar para que possam entrar no Reino de Deus, que é o reino da santidade perfeita. Rezamos pelos nossos mortos, pois a Igreja ensina que, pela solidariedade espiritual que existe entre os batizados, temos condições de oferecer preces, sacrifícios em sufrágio das almas do purgatório.” Por isso oferecemos orações e missas pelos falecidos.

SENTIDO DO DIA - Na piedade popular inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados é marcado por três características: é o dia da saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar a fé na ressurreição. É dia da saudade, pois nos faz sentir a ausência de quem foi presença em nossas vidas; ao mesmo tempo que se sente a ausência, revive-se a presença. Mas a memória dos entes queridos que partiram é confortada pela nossa fé na ressurreição. Se a certeza da morte nos entristece, a promessa da ressurreição nos faz viver da esperança de que a morte não é o fim da vida, mas é a passagem de uma vida peregrinante por este mundo para a vida na pátria definitiva.

VIDA TRANSFORMADA - Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa. Embora a tristeza nos domine quando perdemos um ente querido, a esperança nos consola, pois, como rezamos na Liturgia, “para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada; e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.” A fé na ressurreição encoraja nosso viver e nos impulsiona à prática do bem, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo.

GARANTIA DE RESSURREIÇÃO - O Apóstolo Paulo nos ensina: “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também aos vossos corpos mortais.” Para essa esperança, o próprio Deus nos deu a garantia ressuscitando o seu Filho Jesus. Se Deus ressuscitou a Ele, então nós temos a prova de que este Deus não deixa os mortos na morte. Se Deus ressuscitou Jesus, diz Paulo, então “Ele também ressuscitará a todos nós.” (1 Cor 6,14)

CHAMADOS À RESSURREIÇÃO - Na Profissão de Fé rezamos: Creio na ressurreição, creio na vida eterna. Que essa fé nos impulsione na caminhada até Deus, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo. Assim construiremos uma vida feliz que se realizará de forma plena e perfeita após a morte, quando seremos envolvidos pelo abraço amoroso de nosso Pai. Todos morremos mas somos chamados à ressurreição por Cristo. Por isso o Dia de Finados é um convite a celebrarmos a vida e a esperança.

Dia de Finados: comemoração dos fiéis defuntos
Prof. Renold J. Blank

A festa de finados nos confronta ano por ano com a mesma questão: o que aconteceu com os nossos mortos? Será que eles desapareceram para sempre? Ou será que eles entraram em novos ciclos de reencarnação, de tal maneira que voltarão em outra época e em outra forma, para viverem mais uma vida? Ou será que eles chegaram àquelas outras dimensões, das quais a religião cristã nos fala? Três possibilidades. Três alternativas. Qual delas é a verdadeira? Quem tem razão? A pergunta está sendo formulada. E diante do fato de nossa morte, da morte de nossos entes queridos, se exige uma resposta.

O Apocalipse de São João, numa visão grandiosa nos apresenta a imagem de “uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9), reunidos em torno de Deus numa felicidade inimaginável. Eles “não mais têm fome nem sede, nem cairá sobre eles o sol nem calor algum” (Ap 7,16). Na imagem desta multidão, o autor do apocalipse quer transmitir aquilo que é o centro da Boa Nova cristã. A certeza de que o nosso destino final não será em algum lugar assombroso dos mortos, nem num “xeol” despersonalizado, nem numa nova vida terrena depois de mais uma reencarnação.

O nosso destino final é a comunhão pessoal e íntima com Deus. É este o plano dele e é para isso que Ele nos criou. Para que nele e através dele cheguemos à nossa plenificação. Esta plenificação, no entanto, não é o resultado de centenas e milhares de vidas, vividas no decorrer de sempre novas reencarnações. Ela é dom e graça de Deus que ama. De um Deus que se apaixonou por nós, e que, por causa disso, nos ressuscitará depois de uma única vida, para que sejamos para sempre unidos a Ele. Unidos com aquele que nos ama, numa êxtase de amor, pela qual o apóstolo Paulo, balbuciando, só consegue dizer que “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem, o que Deus preparou para aqueles que amam.” ( 1 Cor 2,9)

No festa de Finados exprimimos a esperança de que os nossos entes queridos que já morreram já chegaram a este destino. Destino de todos nós. Destino planejado para nós, por um Deus que nos ama. Destino feliz, de tal maneira que o Dia de Finados pode ser uma das nossas maiores festas. Uma das nossas celebrações mais alegres e felizes, porque aqueles que nós amávamos já chegaram a um destino tão maravilhoso. O que nós celebramos neste dia, é a festa da ressurreição dos nossos entes queridos, e a esperança firmemente fundamentada em Jesus Cristo, que também nós, um dia, vamos ressuscitar.

(Extraído de “Consolo para quem está de luto” - Edições Paulinas)


Significado da celebração do dia de finados.

Significado da celebração de finados

No dia 2 de novembro, celebramos de modo especial a memória dos nossos irmãos já falecidos, rogando a Deus por eles. A liturgia realça a ressurreição e a vida, tendo como referência a própria ressurreição de Cristo. Embora sintamos a morte de alguém, acreditamos na vida eterna. Por isso Santo Agostinho nos recomenda: “Saudade sim, tristeza não.”

ORIGEM - A lembrança dos falecidos sempre esteve presente nas celebrações da Igreja, com um momento especial na missa, desde início do cristianismo. Já no primeiro século, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitavam os túmulos dos mártires nas catacumbas para orar por eles. No século IV, já se encontra a memória dos mortos na celebração da missa. Desde o século V a Igreja dedica um dia por ano para fazer oração por todos os falecidos. Mais tarde, fixou-se o dia 2 de novembro como dia especial de oração pelos mortos.

SOLIDARIEDADE ESPIRITUAL - De acordo com a doutrina cristã, existe um estado de purificação, depois da morte, chamado Purgatório. “Os que morrem reconciliados com Deus, mas carregando faltas, misérias, dívidas espirituais por pecados cometidos, necessitam se purificar para que possam entrar no Reino de Deus, que é o reino da santidade perfeita. Rezamos pelos nossos mortos, pois a Igreja ensina que, pela solidariedade espiritual que existe entre os batizados, temos condições de oferecer preces, sacrifícios em sufrágio das almas do purgatório.” Por isso oferecemos orações e missas pelos falecidos.

SENTIDO DO DIA - Na piedade popular inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados é marcado por três características: é o dia da saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar a fé na ressurreição. É dia da saudade, pois nos faz sentir a ausência de quem foi presença em nossas vidas; ao mesmo tempo que se sente a ausência, revive-se a presença. Mas a memória dos entes queridos que partiram é confortada pela nossa fé na ressurreição. Se a certeza da morte nos entristece, a promessa da ressurreição nos faz viver da esperança de que a morte não é o fim da vida, mas é a passagem de uma vida peregrinante por este mundo para a vida na pátria definitiva.

VIDA TRANSFORMADA - Para o cristão, a morte é o início de uma nova etapa. Embora a tristeza nos domine quando perdemos um ente querido, a esperança nos consola, pois, como rezamos na Liturgia, “para os que crêem, a vida não é tirada, mas transformada; e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.” A fé na ressurreição encoraja nosso viver e nos impulsiona à prática do bem, deixando-nos conduzir pelo Espírito Santo.

GARANTIA DE RESSURREIÇÃO - O Apóstolo Paulo nos ensina: “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dará vida também aos vossos corpos mortais.” Para essa esperança, o próprio Deus nos deu a garantia ressuscitando o seu Filho Jesus. Se Deus ressuscitou a Ele, então nós temos a prova de que este Deus não deixa os mortos na morte. Se Deus ressuscitou Jesus, diz Paulo, então “Ele também ressuscitará a todos nós.” (1 Cor 6,14)

CHAMADOS À RESSURREIÇÃO - Na Profissão de Fé rezamos: Creio na ressurreição, creio na vida eterna. Que essa fé nos impulsione na caminhada até Deus, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo. Assim construiremos uma vida feliz que se realizará de forma plena e perfeita após a morte, quando seremos envolvidos pelo abraço amoroso de nosso Pai. Todos morremos mas somos chamados à ressurreição por Cristo. Por isso o Dia de Finados é um convite a celebrarmos a vida e a esperança.

Dia de Finados: comemoração dos fiéis defuntos
Prof. Renold J. Blank

A festa de finados nos confronta ano por ano com a mesma questão: o que aconteceu com os nossos mortos? Será que eles desapareceram para sempre? Ou será que eles entraram em novos ciclos de reencarnação, de tal maneira que voltarão em outra época e em outra forma, para viverem mais uma vida? Ou será que eles chegaram àquelas outras dimensões, das quais a religião cristã nos fala? Três possibilidades. Três alternativas. Qual delas é a verdadeira? Quem tem razão? A pergunta está sendo formulada. E diante do fato de nossa morte, da morte de nossos entes queridos, se exige uma resposta.

O Apocalipse de São João, numa visão grandiosa nos apresenta a imagem de “uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9), reunidos em torno de Deus numa felicidade inimaginável. Eles “não mais têm fome nem sede, nem cairá sobre eles o sol nem calor algum” (Ap 7,16). Na imagem desta multidão, o autor do apocalipse quer transmitir aquilo que é o centro da Boa Nova cristã. A certeza de que o nosso destino final não será em algum lugar assombroso dos mortos, nem num “xeol” despersonalizado, nem numa nova vida terrena depois de mais uma reencarnação.

O nosso destino final é a comunhão pessoal e íntima com Deus. É este o plano dele e é para isso que Ele nos criou. Para que nele e através dele cheguemos à nossa plenificação. Esta plenificação, no entanto, não é o resultado de centenas e milhares de vidas, vividas no decorrer de sempre novas reencarnações. Ela é dom e graça de Deus que ama. De um Deus que se apaixonou por nós, e que, por causa disso, nos ressuscitará depois de uma única vida, para que sejamos para sempre unidos a Ele. Unidos com aquele que nos ama, numa êxtase de amor, pela qual o apóstolo Paulo, balbuciando, só consegue dizer que “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração do homem, o que Deus preparou para aqueles que amam.” ( 1 Cor 2,9)

No festa de Finados exprimimos a esperança de que os nossos entes queridos que já morreram já chegaram a este destino. Destino de todos nós. Destino planejado para nós, por um Deus que nos ama. Destino feliz, de tal maneira que o Dia de Finados pode ser uma das nossas maiores festas. Uma das nossas celebrações mais alegres e felizes, porque aqueles que nós amávamos já chegaram a um destino tão maravilhoso. O que nós celebramos neste dia, é a festa da ressurreição dos nossos entes queridos, e a esperança firmemente fundamentada em Jesus Cristo, que também nós, um dia, vamos ressuscitar.

(Extraído de “Consolo para quem está de luto” - Edições Paulinas)